(Texto adaptado)
Balsas esteve, nos últimos anos, abandonada a sua própria sorte. Seus gestores não foram competentes para encaminhar soluções para os grandes problemas da cidade, sejam eles de infra-estrutura, sejam sociais. Isso se deve ao fato de que eles estiveram sempre preocupados em garantir o poder político nas mãos de seus respectivos grupos e/ou oligarquias. Os cidadãos também são culpados pela situação ao qual Balsas se encontra, pois um percentual enorme de balsenses vê a política apenas como uma possibilidade de satisfazer seus interesses particulares. Então, um emprego num órgão público municipal é muito mais importante do que a aplicação de recursos públicos na solução dos problemas urbanos. Pois, o que vale é o meu interesse imediato e não o interesse coletivo. Logo, esta mistura de políticos de quarta categoria, sem uma ideologia e um projeto de sociedade, com cidadãos (uma parte) alienados e individualistas resulta numa situação quase que insuperável de caos administrativo na cidade.
Faltam recursos, faltam meios, faltam pessoas capazes, falta ética e honestidade, falta compromisso com o bem comum, falta respeito para com a coisa pública, falta visão política, falta educação. Falar da política em Balsas é como falar do caos eterno. Algumas coisas poderiam muito bem ser feitas, ainda que não se tenham os recursos orçamentários, pois basta apenas vontade política para tal, como a democratização da gestão pública.
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