quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Fiscalizar é um dever

Embora as administrações públicas reajam mal e sintam-se perseguidas quando isso ocorre, a fiscalização é um direito do qual os contribuintes não podem abrir mão. Pelo contrário, devem intensificar as cobranças e torná-las rotineiras sempre que verificarem atendimento à saúde precário, calçadas esburacadas, canteiros com excessiva vegetação, sinais de trânsito escondidos ou danificados, falta de iluminação, vazamentos de água na rede pública, praças transformadas em redutos de marginais, enfim, tudo o que representar desconforto ou perigo para a população.

O ideal seria que os cidadãos nem precisassem reclamar. Em vez de se queixar da cobrança, os órgãos públicos deveriam agir preventivamente, promovendo os serviços necessários e fiscalizando a execução dos trabalhos terceirizados. É para isso que existe a estrutura administrativa, sustentada pelos impostos cobrados aos contribuintes, repasses do Governo Estadual e dos convênios do Governo Federal. O inadmissível é o jogo de empurra, a omissão quando uma irregularidade é constatada.

Vale para o município, para o Estado e para a administração federal: os contribuintes têm o direito de exigir eficiência e seriedade dos seus representantes. E, muito mais, de cobrar responsabilidade quando o poder público falha.

Se todos os cidadãos usassem o seu direito de cobrar dos governantes, a situação do nosso país seria melhor. Mas infelizmente a maioria prefere se acomodar na sua inércia diária.

Você já se sentiu, quando cobra (e se cobra) dos nossos administradores públicos, que as vezes está remando contra a maré? E quando alguém diz pra você não cobrar, deixar pra lá, largar de mão, pois caso contrário irá prejudicar-se e aos seus? E assim vamos ficando na mesmice. Temos que pensar no melhor, pensar grande...

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